Medição, no contexto de experiências de aprendizagem e do trabalho do professor, refere-se ao papel ativo do educador em facilitar, orientar e enriquecer o processo de aprendizagem dos alunos. O professor, como mediador, não é apenas um transmissor de conhecimento, mas um facilitador que cria um ambiente propício para a construção do saber, estimulando a reflexão crítica, a investigação e a autonomia dos alunos. A mediação envolve a utilização de diversas estratégias pedagógicas para conectar os conteúdos curriculares com as experiências e interesses dos estudantes, promovendo um aprendizado significativo e contextualizado. Além disso, o professor-mediador ajusta suas intervenções de acordo com as necessidades individuais dos alunos, incentivando a participação ativa, a colaboração e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais.
Em uma proposta de Aprendizagem Criativa, pensar com cuidado na mediação é essencial, por isso direcionamos parte das nossas ações formativas para pensar sobre isso.
A forma como conduzimos uma atividade, os questionamentos que realizamos enquanto mediador ou anfitrião, as intervenções ou até mesmo a ausência delas, pode favorecer muito o potencial criativo da atividade, ou simplesmente torná-la uma experiência de ensino e aprendizagem instrucional. Por isso, quando trabalhamos com um grupo de pessoas dentro de um mesmo objetivo, é importante refletirmos sobre as nossas escolhas e estratégias de mediação, desde o acolhimento, a escolha das propostas de criação e compartilhamento, e a forma de lidar com as interações e a experiência durante o processo.
Que tal explorar as 10 dicas de mediação adaptadas do guia do facilitador para Aprendizagem Criativa em Família,
escrito e desenvolvido por Ricarose Roque e Saskia Leggett? Essas dicas poderiam ser remixadas para outros contextos?